CENA INT. TEMPLO DAS VIRTUDES - NOITE
Janos caminha pelo comprimento e pela largura do templo, agitado. Seu rosto está de um vermelho cor de tijolo e os músculos de sua mandíbula se agrupam e saltam enquanto ele cerra seus dentes quase os quebrando.
Gabrielle continua de pé ao lado de Xena, com as lágrimas lentamente secando em suas bochechas. Ela forma um leve sorriso malicioso enquanto observa Janos caminhar.
GABRIELLE
As coisas não foram exatamente
do jeito que você planejou?
Janos se vira para ela, mostrando os dentes, ríspido.
JANOS
Isso ainda não acabou.
GABRIELLE
Apenas diga a palavra e irá acabar, Janos.
(pausa)
Nós dois sabemos quem está conduzindo
as coisas aqui, e não são as Virtudes.
JANOS
É tarde demais para isso, Gabrielle.
(pausa)
Muito, muito tarde demais.
Com uma ponta de sorriso o qual está totalmente ausente de seus olhos, Janos detém seu passo e se dirige até a mesa onde Xena está deitada. Gabrielle se firma ereta e imediatamente coloca seu corpo entre a mesa e Janos.
GABRIELLE
Janos. O que você —
JANOS
Saia da frente, Gabrielle.
Eu não tenho intenção de machucá-la.
GABRIELLE
Não é disso que eu tenho medo.
O sorriso de Janos se transforma em um rosnado enquanto ele se joga para frente, retirando uma reluzente faca de dentro das dobras de seu manto e açoitando-a pelo ar.
Com um tranqüilo passo à frente, Gabrielle chuta a faca da mão dele e, seguido ao chute, ela lhe dá um sólido empurrão que envia Janos girando de volta para onde veio. A faca arqueia graciosamente pelo ar, rodando até aterrissar, retinindo, no chão.
GABRIELLE
(continua)
Para trás, Janos. Agora.
JANOS
(sinceramente arrependido)
Desculpe-me, Gabrielle. Desculpe mesmo.
GABRIELLE
Se você realmente se arrepende,
então pare o que está fazendo.
JANOS
Não posso, Gabrielle. Eu queria poder.
Arremessando-se para a esquerda, Janos recupera sua faca. Erguendo-se reto, ele atira a faca na direção de Gabrielle e levemente à direita dela. Quando Gabrielle se estica para se defender da faca, Janos pula na mesa, magicamente apresentando uma segunda faca de seu manto.
Percebendo que ela está muito fora de posição, Gabrielle faz a única coisa que pode. Girando, ela vira seu corpo por cima do de Xena, protegendo sua vulnerável alma-gêmea o melhor que pode.
GABRIELLE
Nããooo!!!
Com a faca segurada ao alto de sua cabeça, Janos começa o mergulho fatal quando de repente ele congela. Uma ofuscante luz branca se ilumina em volta de seu corpo por um longo momento antes de completamente envolvê-lo.
Quando a luz desaparece, Janos também desaparece.
Um segundo depois, uma luz similar cerca Xena e, com um suave 'pop', ela também desaparece.
Sem o corpo de Xena para apoiá-la, Gabrielle cai sobre a mesa com um suave ‘uf!’. Rapidamente, ela se recompõe, e se levanta, virando-se para ficar de frente para o ainda-silencioso sacerdote.
GABRIELLE
Traga ela de volta!
Traga ela de volta agora!!
O sacerdote balança lentamente sua cabeça encapuzada.
Gabrielle caminha até ele e agarra as densas dobras de lã de seu manto, puxando-o na direção dela.
GABRIELLE
(continua)
Você me ouviu?
Traga ela de volta!!
CORTA PARA:
CENA INT. EVASÃO DOS SONHOS DE XENA - VAZIO DESCONHECIDO
Xena se vê dentro de um VAZIO sem forma. Por toda a parte à sua volta, em visão panorâmica, ela pode ver os últimos poucos momentos da 'luta' entre Janos e Gabrielle. Rangendo os dentes de raiva, Xena estende sua mão, como se para parar o mergulho da faca de Janos nas costas expostas de Gabrielle.
O cenário diante dela fica ondulado e agitado, como se ela tivesse tocado um poço de águas serenas.
Um segundo depois, Janos aparece diante dela. Sua faca continua seu caminho descendente mesmo quando ele tropeça para dentro do vazio.
Xena agarra seu pulso e o torce severamente. Janos grita e cai de joelhos, segurando seu pulso machucado enquanto a faca novamente gira para longe.
Xena fica parada bem alta acima dele, com os músculos tensionados e um rosto ornado de raiva.
XENA
Seu filho da mãe miserável. Será que você não podia
simplesmente aceitar que seu pequeno truque não estava
funcionando e decidir tomar a rota mais fácil, hein?
Antes que Janos pudesse responder, um lampejo de luz cintila pelo vazio no qual eles foram presos. Da luz, uma figura altaneira emerge, vestida em ofuscantes mantos brancos e carregando uma espada em uma mão e um pergaminho na outra.
Janos cai ao chão, completamente curvado, e com a cabeça arqueada.
JANOS
(em um som coberto)
Justiça. Finalmente, você veio.
JUSTIÇA
Eu vim, Janos.
(pausa)
Mas não pela razão que você imagina.
Janos olha para cima, com uma evidente confusão em seus olhos.
JANOS
Então... então por que nós estamos aqui?
JUSTIÇA
Essa é uma pergunta que eu deveria
estar fazendo a você, Janos.
Janos continua a parecer confuso.
JUSTIÇA
(continua)
Você usou os poderes que nós lhe concedemos,
e nos invocou, com que finalidade?
JANOS
(apaixonadamente)
Por justiça!
JUSTIÇA
Eu não vejo justiça em um julgamento simulado, Janos.
É a sua própria agenda que está funcionando neste
caso, uma agenda a qual não personifica Justiça,
mas muito mais o seu oposto, Deslealdade.
JANOS
Ela assassinou minha família! Meus amigos!
Todos a quem eu amava! Eu tenho o
direito de requerer justiça!!
JUSTIÇAMesmo se eu estivesse, no momento, desejando
perdoar as falsas pretensões deste julgamento, Janos,
Xena passou por todos os testes que você estabeleceu
para ela. Explique-me, então, onde está a justiça em
tentar tirar a vida dela enquanto ela jaz indefesa
sob um encantamento que você mesmo fez.
JANOS
Não é mais do que ela merece. Não é mais
do que ela fez a milhares de outros.
JUSTIÇA
E você chama o que ela fez de ‘justiça’?
JANOS
Não!
JUSTIÇA
E nem é justiça agora.
Justiça estende uma longa e afilada mão.
JUSTIÇA
(continua)
Levante-se, Janos.
JANOS
O quê? Eu —
JUSTIÇA
Levante.
Tremendo e repentinamente pálido, Janos se ergue lentamente de pé. Seus olhos se lançam desenfreadamente pelo vazio, como se procurando por uma impossível saída de escape.
JUSTIÇA
(continua)
Janos de Virtua, você manipulou as Virtudes para
finalidades pessoais e para seu próprio prazer.
Você também desejou causar dano a uma
mulher indefesa. Como você se declara?
Janos olha para o chão. Seus ombros tremem, como se lutando contra as lágrimas... ou sucumbindo a elas.
JANOS
(com paixão)
Você não entende?? Eu fiz isso por eles,
não por mim mesmo! Por aqueles que
não puderam buscar justiça sozinhos!!
JUSTIÇA
Como você se declara?
JANOS
(miseravelmente)
Culpado.
JUSTIÇA
Se é assim; então assim será.
Justiça ergue os dois braços e os ondula com uma fluidez semelhante a uma cobra. Xena se assusta quando uma brilhante luz lampeja entre suas próprias mãos, materializando-se em uma brilhante espada, com folga duas vezes mais longa do que a sua. Ela olha para a Virtude, com uma interrogação em seus olhos.
JUSTIÇA
(continua)
Xena, como a parte injustiçada,
é seu direito, e é seu dever,
fazer a justiça se cumprir.
Justiça gesticula na direção de Janos com um largo varrer de mão, depois se afasta para trás, saindo do meio do caminho.
Xena suspende a espada, avaliando o peso da lâmina tranqüilamente, e olhando para o brilho radiante do corte afiado, antes de se virar para Justiça.
XENA
Você quer que eu faça o quê…
(pausa)
Que eu corte a cabeça dele enquanto
ele está simplesmente parado aí?
JUSTIÇA
Essa é a penalidade justa pelos
crimes que ele cometeu.
(pausa)
Ele admitiu sua culpa.
(pausa)
A justiça precisa ser feita.
XENA
Desculpe, mas se essa é a sua idéia de
justiça, então você simplesmente terá
que fazer seu próprio trabalho sujo.
Xena atira a espada ao chão, onde ela se despedaça em milhões de fragmentos de luz e desaparece.
JUSTIÇA
(enfurecida)
O que?!?
Xena ergue os olhos para a altaneira Virtude, completamente impassível.
XENA
Eu não massacro homens indefesos.
(pausa)
Não mais.
JUSTIÇA
Você parecia pronta para fazer isso
há muito pouco tempo atrás.
XENA
(sorrindo maliciosamente)
Não, eu não o teria matado.
Ela se vira, espetando Janos com um olhar muito significativo.
XENA
(continua)
Apenas fiz ele desejar que eu o fizesse.
Justiça pestaneja.
JUSTIÇA
E tem diferença?
XENA
Mínima, mas sim, tem.
Xena se desloca levemente, e seus olhos se suavizam.
XENA
(continua)
Houve uma época, há não muito tempo atrás,
em que eu estive onde Janos está agora.
Minha família... meu irmão... foi morto
pelas mãos de um louco, e eu me tornei o
que eu achava ser um instrumento de justiça,
desejando nada mais do que vingar a morte dele.
Ela se vira para encarar Janos diretamente.
XENA
(continua)
Mas a única coisa que a vingança faz é deixar você
sedento por mais. Não é o suficiente, Janos. Nunca é
suficiente. Eu me tornei o que eu mais odiava. Fiquei
igual ao homem que matou meu irmão por esporte.
JANOS
(olhando com desprezo)
Você não é como eu.
XENA
Não, eu era muito pior do que você seria.
Janos empalidece, depois consente, aceitando a verdade de suas palavras.
XENA
(continua)
Mas então eu me deparei com alguém
mais forte do que eu era. E ele ergueu uma
espada de retribuição na minha garganta.
(pausa)
Eu a teria recebido com agrado. A
justiça teria sido feita, e o mundo
teria celebrado a façanha.
Janos olha para cima, intrigado apesar de tudo.
JANOS
O que aconteceu?
XENA
Ele foi contra o que a justiça exigiu
e me deu uma segunda chance.
Os olhos de Janos se alargam.
XENA
(continua)
Ele poupou minha vida e, nos anos
seguintes, eu tentei fazer o melhor
para reparar meus delitos.
(pausa)
Eu nunca conseguir ser tão bem sucedida
quanto gostaria, mas eu passei a aprender
diversas grandes coisas sobre mim,
e sobre o mundo à minha volta.
(pausa)E uma das lições mais importantes que
eu aprendi foi que, para abraçar o futuro, nós
devemos deixar o passado para trás. Ele não levará a
nada além de nos arrastar para baixo com ele se ele puder.
Janos suspira e abaixa a cabeça.
XENA
(continua)
A justiça não se cumpre pela sua morte, Janos.
A justiça se cumpre pela misericórdia, ao lhe
conceder outra chance de abraçar seu futuro
em vez de ser aprisionado pelo seu passado.
JANOSEu nunca vou te perdoar pelo que
você fez à minha família, Xena.
XENA
Eu não estou pedindo seu perdão, Janos.
Isso é algo que você irá descobrir
ou não, dentro de si mesmo.
Janos balança a cabeça lentamente.
Xena se vira para a Virtude.
XENA
(continua)
Eu não farei o que você me pede, Justiça. Se isso
significa que eu fracassei no seu teste, que seja.
Justiça sorri e a espada se emenda e se materializa em sua mão.
JUSTIÇA
Pelo contrário, Xena. Você demonstrou
o verdadeiro sentido da Justiça. Você é
verdadeiramente uma mulher virtuosa.
Justiça levanta suas mãos para o céu.
JUSTIÇA
Está feito!
CORTA PARA:
CENA INT. TEMPLO DAS VIRTUDES - COMEÇO DA NOITE
Xena reaparece no templo e acorda imediatamente. Ela gira da mesa e fica de pé bem a tempo de apanhar Gabrielle, que se arremessou em seu braços. As duas se abraçam forte por um longo momento até que um suave som de estalo sinaliza a volta de Janos.
Gabrielle se endurece ereta e se puxa para fora do abraço confortante de Xena.
GABRIELLE
Seu filho da p...
Xena gentilmente agarra o braço de Gabrielle e a impede de se mover adiante. É óbvio que Gabrielle foi privada dos últimos eventos.
GABRIELLE
(continua)
Solte-me, Xena. Ele...
XENA
Está tudo bem, Gabrielle.
Isso... já foi resolvido.
Gabrielle se vira para Xena.
GABRIELLE
Resolvido? Como?
Em resposta, o sacerdote encapuzado dá um passo à frente e retira seu capuz. Ele é surpreendentemente - quase inumanamente - bonito, e as jovens feições de seu rosto enrugado formam um agudo contraste com a sabedoria anciã que brilha em seus olhos.
SACERDOTE
Eu sou Pleanthes, avatar das Virtudes.
Xena passou por todos os testes, e
acredito que Janos aprendeu uma
lição muito valiosa no processo.
O trio se vira para olhar para Janos, que assente, com os olhos lançados ao chão.
Pleanthes se vira para Xena.
PLEANTHES
Está dentro de meu poder conceder
qualquer benefício que você me pedir, Xena.
Por expor a fraude de Janos, as Virtudes
concederam uma recompensa à sua escolha.
Xena sorri.
XENA
Eu duvido que Temperança ficaria
tão satisfeita com isso.
Pleanthes dá uma risada.
PLEANTHES
Talvez não, mas a oferta continua.
Com o sorriso se alargando, Xena se vira para Gabrielle e a envolve em seus braços.
XENA
Diga a elas obrigada, mas não, obrigada. Eu tenho
toda a recompensa que sempre precisei bem aqui.
Gabrielle sorri e se ergue na ponta do pé, dando um beijo na bochecha de Xena.
PLEANTHES
Muito bem. Então eu devo conceder um desejo de
sua parceira. Olhe no espelho, Xena, e veja como
Gabrielle verdadeiramente vê você na alma dela.
Um espelho toma forma, e uma imagem se forma nele. Em vez de olhar para ela, Xena mantém os olhos no rosto de Gabrielle.
XENAEu não preciso ver isso.
Gabrielle se estica e coloca uma mão no queixo de Xena, gentilmente forçando sua cabeça a se virar para o espelho.
GABRIELLEPrecisa sim. O que é justo, é justo.
Os olhos de Xena caem, mesmo embora ela deixe Gabrielle virar sua cabeça. É óbvio que ela não quer ver a imagem no espelho.
GABRIELLE (cutucando Xena levemente)Ei.
Relutantemente, uma vez que ela percebe que não vai conseguir sair dessa, Xena levanta os olhos para a imagem no espelho. Olhando de volta para ela ela descobre uma imagem mais do que viva, com um rosto cheio de coragem e orgulho, e com olhos inflamados de uma vontade determinada e feroz.
Isso a atordoa. Então Xena observa enquanto a imagem no espelho muda o olhar, e a ferocidade se suaviza em amor, rápido assim. Sem fala, ela olha para Gabrielle.
Gabrielle tira seu olhar da imagem e olha para cima, levemente encolhendo os ombros e depois sorrindo.
GABRIELLETodo mundo precisa ter um herói na vida.Você sempre será o meu.
Xena a abraça, enquanto a imagem desvanece até sumir.
FADE OUT.
FIM DO QUARTO ATO
CONCLUSÃO
FADE IN:
CENA EXT. VIRTUA - DIA
Xena e Gabrielle estão paradas de pé às margens da cidade, dando seus adeuses a Pleanthes. É uma cidade que de alguma forma parece mais brilhante e mais animada do que nos dias anteriores.
PLEANTHES
Xena, obrigado novamente por toda a sua
ajuda. Eu não tinha noção das profundezas
nas quais Janos tinha escorregado. É bem
possível que, sem a sua intervenção, nós
nunca tivéssemos conhecimento disso
até que já fosse tarde demais.
XENA
Estou feliz por poder ajudar.
GABRIELLE
Você acha que ele vai ficar bem?
Quer dizer, eventualmente?
PLEANTHES
Isso é difícil de dizer, Gabrielle.
Não tema, porém. As Virtudes
irão manter um olho nele.
GABRIELLE
Obrigada, Pleanthes.
PLEANTHES
E obrigado a você, Gabrielle. Espero que
você volte aqui novamente e caminhe
por nossos esplêndidos jardins.
Ele sorri.
PLEANTHES
(continua)
Você não terá sequer que tomar banho antes.
Gabrielle ri e segura na mão quente de Xena. Juntas, as duas se viram na direção do caminho que as leva para fora da cidade.
Elas andam não mais que dois passos quando uma figura caminha saindo de detrás de uma coluna decorativa.
Gabrielle se endurece reta.
XENA
(calmamente)
Janos.
Janos inclina a cabeça.
JANOS
Xena.
(pausa)
Eu ainda não estou pronto para perdoar você pelo
que você fez à minha família e àqueles a quem
eu amava. E nem sei se um dia estarei.
(pausa)
Mas eu lhe devo meus agradecimentos por me mostrar
misericórdia quando eu não lhe demonstrei nenhuma.
Eu não sei o que minha vida se tornará, mas quem
sabe ela possa ser melhor do que tem sido.
XENA
Só tende a melhorar daqui pra frente, Janos.
Viver por vingança não é vida afinal.
(pausa)
Eu que sei.
Janos olha para ela bem de perto, como se pela primeira vez.
JANOS
(murmurando)
Sim, eu acredito que sabe.
Depois de um momento, ele retira algo de dentro das dobras de seu manto.
JANOS
(continua)
Eu também queria devolver isto a você.
GABRIELLE
Xena! Seu chakram!
Janos gesticula com a arma.
JANOS
Pegue. Isto não me faz nenhum bem aqui,
e talvez, sem essa lembrança, eu possa
ser capaz de ir em frente para onde
quer que a vida me leve.
XENA
Obrigada.
Quando Xena alcança seu chakram, ela endurece reta, sentindo uma familiar — e indesejável — presença.
XENA
(continua)
Ares...
Ares se materializa, com um sorriso em seu belo rosto.
ARES
Assim como nos velhos tempos, hein, Xena?
Seu sorriso se alarga quando ele olha para o chakram.
ARES
(continua)
Eu vou ficar com isto, se você não se importa.
Ele pisca para Xena.
ARES
(continua)
Até mais.
Ares desaparece, levando o chakram com ele.
XENA
ARES!!!!
FADE OUT.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário